02/03/2010 - 17h36
Os pais que não deixam seus filhos assistir muita televisão ou ficar no computador por muito tempo encontraram uma justificativa para essa decisão, depois que um estudo ligou o tempo excessivo em frente às telas com problemas de relacionamento.
As descobertas do estudo, publicado na edição de março da revista "Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente", devem dar segurança aos pais que se sentem culpados por privar os filhos de entretenimento, disse a autora principal da pesquisa, doutora Rose Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
As descobertas do estudo, publicado na edição de março da revista "Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente", devem dar segurança aos pais que se sentem culpados por privar os filhos de entretenimento, disse a autora principal da pesquisa, doutora Rose Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
"Nós descobrimos que olhar para qualquer tela por muito tempo é prejudicial, e nós aconselhamos que os pais se mantenham ao limite de tempo recomendado ou menos que duas horas por dia."
O trabalho foi baseado no Estudo Multidisciplinar de Saúde e Desenvolvimento de Dunedin e no Estudo de Estilo de Vida dos Jovens, conduzidos pela universidade nos anos 1980 e em 2004.
Apesar de os estudos serem separados por 16 anos e de a natureza do entretenimento pelas telas ter mudado, a ligação com os relacionamentos familiares parece ser o mesmo.
"Nos anos 80, não havia uma grande quantidade de opções, então as pessoas assistiam televisão, mas agora há muitas telas que os jovens podem ficar olhando por horas", disse Richards.
O Estudo de Estilo de Vida da Juventude envolveu 3.043 adolescentes neozelandeses de 14 e 15 anos. Os jovens completaram um questionário sobre o que fazem com seu tempo livre e fizeram uma avaliação sobre a sua relação com pais e colegas.
Os pesquisadores também avaliaram as respostas de 976 entrevistados pelo Estudo Dunedin que tinham 15 anos entre 1987 e 1988.
"Em ambos os estudos, nós descobrimos que o uso de televisão, ou mesmo o uso de computador, é relacionado a problemas de relacionamento", disse Richards, acrescentando que um forte relacionamento com pais e amigos é importante para o desenvolvimento saudável de adolescentes até a idade adulta.
"Com o rápido ritmo de evolução das tecnologias baseadas em monitores, a pesquisa atual é necessária para monitorar o efeito que elas estão tendo sobre o bem-estar social, psicológico e físico dos jovens", disse ela.
"Nossas descobertas dão alguma segurança de que é bom limitar o tempo na frente da TV", disse ela. "Na verdade, isso pode resultar em relacionamentos mais fortes entre os jovens, seus amigos e pais."
O trabalho foi baseado no Estudo Multidisciplinar de Saúde e Desenvolvimento de Dunedin e no Estudo de Estilo de Vida dos Jovens, conduzidos pela universidade nos anos 1980 e em 2004.
Apesar de os estudos serem separados por 16 anos e de a natureza do entretenimento pelas telas ter mudado, a ligação com os relacionamentos familiares parece ser o mesmo.
"Nos anos 80, não havia uma grande quantidade de opções, então as pessoas assistiam televisão, mas agora há muitas telas que os jovens podem ficar olhando por horas", disse Richards.
O Estudo de Estilo de Vida da Juventude envolveu 3.043 adolescentes neozelandeses de 14 e 15 anos. Os jovens completaram um questionário sobre o que fazem com seu tempo livre e fizeram uma avaliação sobre a sua relação com pais e colegas.
Os pesquisadores também avaliaram as respostas de 976 entrevistados pelo Estudo Dunedin que tinham 15 anos entre 1987 e 1988.
"Em ambos os estudos, nós descobrimos que o uso de televisão, ou mesmo o uso de computador, é relacionado a problemas de relacionamento", disse Richards, acrescentando que um forte relacionamento com pais e amigos é importante para o desenvolvimento saudável de adolescentes até a idade adulta.
"Com o rápido ritmo de evolução das tecnologias baseadas em monitores, a pesquisa atual é necessária para monitorar o efeito que elas estão tendo sobre o bem-estar social, psicológico e físico dos jovens", disse ela.
"Nossas descobertas dão alguma segurança de que é bom limitar o tempo na frente da TV", disse ela. "Na verdade, isso pode resultar em relacionamentos mais fortes entre os jovens, seus amigos e pais."
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