25.03.2008
Hoje eu vi a morte, de novo. (Ela está tão próxima... De todos.)
Olhos nos olhos.
Eu estava fazendo um levantamento para a empresa que trabalho, na Ilha do Governador.
Viriei uma esquina, o olhar absorto no ambiente, um olhar de trabalho, que procurava as coisas que meu trabalho dizia para procurar.
Então eu senti... Ela estava lá. Estava me olhando.
Ela era um garoto. Magro, atrás de um poste. E na hora que eu a vi, a minha morte-garoto, ela tinha terminado de erguer a pistola na minha direção, uma grande 9mm preta.
Aquela morte-garoto, despreparada para viver, segurava a pistola de maneira eficaz, como num filme, pronta para matar: a mão direita segurava punho e gatilho, firmemente, a esquerda sustentava a base do punho, envolvendo-o todo.
Na linha direta do cano, eu. E a sensação de fim.
Consegui sair dali... E nesse dia de morte... Ela não veio. Apenas... apareceu.
25.03.2008 15:41
Está chuviscando, um chuvisco com sol. Ameno e alegre. Nada mórbido ou melancólico.
Vi um Ecosport com placa de Manaus. O cara andou bastante. E como ele terá vindo...? Dirigindo...?
Sinto falta da estrada. Muita.
Ontem transferi e reemplaquei a minha moto. Fui ao banco ainda a pouco, porque usei a senha errado e bloqueou o cartão da minha conta. Decorar senhas e senhas...
Almocei bem. Combinei carne/churrasco de peixe.
Acordei com medo.
Os "ralados" que eu fiz, de queda de moto, estão cicatrizando bem.
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2 comentários:
O garoto que empunhava a morte tava bem fortinho graças ao programa assistencial do governo, que dá o leitinho pro vagabundo crescer mas não da escola pro filha da puta não virar marginal. Pais fudido do caralho. Espero que cada um dos senadores tenha a pior morte possivel pelo que eles não estão fazendo pelo pais.
Eu te amo!!!
E em todo e qualquer momento estou aqui.
Sempre!
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