domingo, 9 de dezembro de 2007

Sempre, Átila Guimarães

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Venha comigo,
Minha sombra
Meu demônio
Minha sombra e meu demônio

E não me tema.

Porque eu colocarei minhas mãos em sua nuca
E a trarei para mim

A reterei aí

Aqui

E, repito
Não me temas
Eu suplico

Eu garanto

A reterei aí
Aqui

Até o fim,
Quieto e calmo como um lago

Ou um cataclisma
De chamas

Até o fim
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Um comentário:

Karin van der Broocke disse...

Coisa interessante... Não conhecia essa citação acima, sobre sonhos... Entretanto quando li essa poesia (Sempre), pensei em algo relacionado a meus medos, minhas inseguranças, angustias etc.etc. e na minha incumbência em aprender / saber / administrar / controlar cada vez mais...
Inclusive, sem pedir licença á você, colei em meu blog...