Preta como o breu, de lado a lado
Agradeço a todos deuses,
Pelo nobre inconquistável espírito a mim dado.
No acaso todo das circunstâncias
Não me deixei cair, nem gritar
Apesar de um estouro de ânsias
Minha cabeça sangra sem curvar.
Além desse lugar de tristezas e insanos
Nada se vê, só o Horror, desde cedo
E ainda assim a ameaça dos anos,
encontra-me e encontrar-me-á sem medo.
Não importa quantas vezes desatino,
nem quantas vezes a vida me espalma
Sou o dono e senhor do meu destino:
Sou o capitão de minh'alma.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário