Na missa das seis horas do domingo passado, na Igreja de S. Paulo Apóstolo, em Copacabana, padre Eusébio perguntou aos fiéis, no final da homília:
- "Quantos de vocês consegue perdoar seus inimigos? Quantos de vocês já conseguiu perdoar seus inimigos"
A maioria levantou a mão. Para reforçar a visão do grupo, repetiu as mesmas perguntas. Todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha que estava na segunda fileira, apoiada por uma enfermeira particular.
- "Dona Mariazinha... A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos ou inimigas?"
- "Eu não tenho inimigos!", respondeu.
- "Dona Mariazinha, isso é muito raro!", disse o sacerdote. E perguntou: "Quantos anos a senhora tem?
E ela respondeu: - "98 anos!"
A turma presente na igreja se levantou e aplaudiu a idosa, entusiásticamente.
- "Dona Mariazinha, será que poderia vir contar para todos nós como se vive 98 anos e não se tem inimigos?
- "Com prazer", disse ela.
Aí aquela velhinha se dirigiu lentamente ao altar, acompanhada pela sua acompanhante, e ocupou o púlpito. Virou-se para os fiéis, ajustou o microfone com suas mãozinhas trêmulas e então disse em tom solene, olhando para os presentes, visivelmente emocionados:
- "Todos já morreram, aqueles filhos da puta!"
- "Quantos de vocês consegue perdoar seus inimigos? Quantos de vocês já conseguiu perdoar seus inimigos"
A maioria levantou a mão. Para reforçar a visão do grupo, repetiu as mesmas perguntas. Todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha que estava na segunda fileira, apoiada por uma enfermeira particular.
- "Dona Mariazinha... A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos ou inimigas?"
- "Eu não tenho inimigos!", respondeu.
- "Dona Mariazinha, isso é muito raro!", disse o sacerdote. E perguntou: "Quantos anos a senhora tem?
E ela respondeu: - "98 anos!"
A turma presente na igreja se levantou e aplaudiu a idosa, entusiásticamente.
- "Dona Mariazinha, será que poderia vir contar para todos nós como se vive 98 anos e não se tem inimigos?
- "Com prazer", disse ela.
Aí aquela velhinha se dirigiu lentamente ao altar, acompanhada pela sua acompanhante, e ocupou o púlpito. Virou-se para os fiéis, ajustou o microfone com suas mãozinhas trêmulas e então disse em tom solene, olhando para os presentes, visivelmente emocionados:
- "Todos já morreram, aqueles filhos da puta!"
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