Uma nova pesquisa confirma que, desde 1987, os americanos têm visitado cada vez menos os parques nacionais e outras reservas naturais. Atividades realizadas ao ar livre, que vão de acampar a caçar, entraram num declínio contínuo e crescente.
“As pessoas estão entrando bem menos em contato com a natureza e essa freqüência diminui a cada ano”, diz a ecóloga Patricia Zaradic, do Environmental Leadership Program e co-autora do relatório publicado nos Proceedings of the National Academy of Sciences USA. “Seriam necessárias mais 80 milhões de visitas neste ano para elevarmos o número per capita até o nível de 1987.”
Zaradic e seu colega Oliver Pergams, biólogo conservacionista da University of Illinois, em Chicago, analisaram as tendências das visitas a parques nacionais e florestas, parques estaduais, pesquisas sobre acampamento e o número de licenças para atividades como caçar ou pescar. Todas tiveram seu pico entre 1981 e 1991, depois de 50 anos de crescimento contínuo, e as taxas vêm declinando aproximadamente 1% ao ano desde então, chegando a uma queda média de até 25%.
Mesmo um pequeno aumento na freqüência de pessoas que fazem caminhadas e de mochileiros não contribuiu para amenizar o declínio geral. “O americano médio fazia uma viagem como mochileiro a cada 12,5 anos no passado e, agora, está fazendo uma vez a cada dez anos”, observa Zaradic. Dados semelhantes sobre visitas a parques no Japão e na Espanha mostram a mesma tendência. “Com os dados do Japão, parece claramente que esse pode ser um problema internacional”, ela diz.
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