segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Hoje eu senti tanta, tanta, tanta dor na terapia...

E era como um oceano tentando passar por um cano...

Era tanta, tanta dor precisando passar pelo meu peito... que ele parecia que ele ia explodir. Era como se meu peito fosse um túnel e todos os carros do Rio de Janeiro quisessem passar... Forçassem passagem.

Eu via claramente... que o que havia... era maior do que o meu peito. Bem maior.

Parecia que ia me explodir... ou me dilacerar...

Ou ambos.

Um comentário:

Karin van der Broocke disse...

Átila nossas emoções fluíram em parceria mais uma vez..
Hoje, assim que cheguei do trabalho, fui escrever algo para desafogar. Leia por favor, o que escrevi... Ou melhor, vou colar aqui:

“Hoje a tarde, senti uma dor, um aperto muito forte no peito, vinha de dentro pra fora, e era como se meu tronco estivesse sendo enrolado, virado do avesso. Sensação de falta de ar, não sei, doeu, doía. O barulho dos carros, a agitação, as pessoas, o rosto delas, cada uma delas. Angustia bárbara, ansiedade crescente. Explosão interna, uma tormenta dilacerando. Foi forte, cabeça zonza, oxigenada, continuei andando... Minha vontade era de ser lançada ao espaço, flutuar, aliviar abrir ventilar o espírito a carne, soltar o aperto, acalmar.
Depois de um tempo amenizou, continuei angustiada, meio triste, desanimada, não sei... Fiquei num mesmo estágio... Depois, mais uma vez, porém bem mais amena. Isso me deixou cansada, exausta. A sensibilidade brincou comigo hoje. Fisicamente estou esgotada.”

Vou batizar de Sensações, está sem nome ainda.
Cá entre nós isso doeu demais Ti... Achei que não conseguiria agüentar, foi muito muito MUITO forte.
Fiquemos bem, a noite de descanso haverá de reparar.
Sinta o coração acariciado.
Sonhos de paz e tranquilidade. Amanhã um dia lindo surgirá.