.
.
Sentia raiva de um companheiro
Confessei o ódio, o ódio se foi inteiro.
Sentia raiva de um inimigo
Fiquei calado, o ódio vi crescido.
E por mim irrigado com lágrimas
Em noites de dias de lástimas.
E escondido sob sorrisos gentis
E com corteses, enganosos ardis.
Cresceu dia e noite, incessante
Até florescer num pomo brilhante.
Meu inimigo cobiçou seu lustro
E ele sabia que era meu o fruto.
Entrou em meu pomar
Quando a noite mascarou o dia - para roubar.
Satisfeito, vi meu inimigo, pela manhã,
Estirado sob a árvore desta maçã.
.
.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito bom esse poema.
Postar um comentário